
AGNES E IVAN
Escrevemos, Agnes e Ivan, um casal dedicado à distribuição do informativo Voz da Esperança e ao envio de materiais para divulgação das CNSE. Nascidos e residentes em São Bernardo do Campo, São Paulo, estamos celebrando nossas bodas de alabastro este ano. Temos a alegria de ter três filhos, Camila, Cássio e Caíque, e dois netos adoráveis, Lorenzo e Matteo.
Participamos ativamente das Equipes de Nossa Senhora (ENS) por 16 anos, integrando com muito apreço a equipe Nossa Senhora dos Emigrantes, da região São Bernardo/Diadema, embora esta não esteja mais ativa.
Nossa jornada nas Comunidades Nossa Senhora da Esperança (CNSE) teve um início especial em 2005, durante um retiro das ENS em Santos. Fomos gentilmente convidados a participar do movimento pelo casal financeiro, Benta e Belmonte. Aceitamos com entusiasmo e assumimos a responsabilidade como casal local pelas cidades de São Bernardo e Diadema. Naquela época, o casal regional era Wagner e Zilda, de Santo André.
No ano seguinte, devido a motivos pessoais, o casal regional precisou se afastar. Recebemos então um convite carinhoso da nossa querida Tereza, que já integrava o Colegiado Nacional com Cleide e Valentim, para assumirmos a Região do ABC. Três anos depois, nossa atuação se expandiu para a Região de Santos, e fomos honrados com o convite para integrar o Colegiado Nacional, onde permanecemos até hoje.
Ao longo da nossa experiência nas CNSE, aprendemos uma lição valiosa: que a experiência de estar só não significa necessariamente solidão, pois todos nós, em algum momento, vivenciamos essa condição.
Um momento particularmente emocionante para nós ocorreu na primeira comunidade de Diadema. Havia sete Marias, entre elas a Dona Maria, a quem carinhosamente chamávamos de “a dos olhos verdes”. Embora analfabeta, ela possuía uma sabedoria profunda, adquirida ao longo da vida. Observando suas amigas lerem e fazerem anotações nas reuniões, sentia-se triste por não saber ler e escrever. Decidiu então se inscrever em um curso de alfabetização e começou a aprender, sempre levando seu caderninho para registrar suas anotações, mesmo que ainda com dificuldade.
A partir desse momento e dos muitos testemunhos enriquecedores que compartilhamos, nosso apreço e paixão pelo movimento só cresceram.